O filme “Encontro com Milton Santos”, do realizador brasileiro Sílvio Tendler, é o grande vencedor do Cine’Eco 2007, Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente, que terminou a 27 de Outubro.
O filme foi premiado com o Grande Prémio do Ambiente, patrocinado pela Câmara Municipal de Seia, no valor de 3.500€, recebendo também a campânula de ouro, e com o Prémio de “Intervenção”, atribuído pelo Júri da Juventude. Tem como ponto de partida e referência uma entrevista com o geógrafo Milton Santos, deixando-nos com um pensamento sobre a globalização, necessária e desejada. Aborda as distorções impostas aos países pobres que pagam injustamente pelo crescimento da economia dos países ricos e as consequências provenientes dessa lógica do capital, que amplia as diferenças, ao invés de redistribuir as riquezas.
O Prémio da Lusofonia, a que corresponde um montante de 2.500€ e a campânula de ouro, foi atribuído ao filme “Grande Hotel”, da realizadora da RTP, Anabela De Saint. O filme retrata a inauguração de um Hotel de luxo em Moçambique, criado em 1955. O documentário descreve a história trágica deste hotel, que aspirava ser o maior de África, edifício emblemático da cidade da Beira.
O Júri Internacional que compôs este festival, presidido pelo meteorologista Anthimio de Azevedo e constituído pela actriz Rita Ribeiro, o escritor Fernando Dacosta, o realizador brasileiro João Batista de Andrade, o realizador Francês Alain Marie, os directores dos festivais de cinema de Washington e Sarajevo Annie Kaempfer e Ibrahim Spahic, respectivamente, entre outros, atribuiu ainda o Prémio “Educação Ambiental” ao filme “os Campos de Deméter”, do realizador Knut Krzywinski, filme também destacado pelo Júri Especial com o Prémio Especial; o Prémio “Água” ao filme “Yandabad” do realizador espanhol Mariano Agudo; o Prémio “Valorização de resíduos” ao filme “Da Terra das Lágrimas Amargas”, do realizador japonês Tomoko Kana; o Prémio “Vida Natural” ao filme “Mongólia Selvagem” do realizador australiano Sleina Leger; o Prémio “Polis” ao filme “Portugal – Retrato Social 1” de Joana Pontes; o Prémio “Antropologia Ambiental” ao filme “O Tigre e o Monge” do realizador austríaco Harald Pokieser; o Prémio “Vídeo Não Profissional” ao filme “Os Detectives da Água” do realizador canadiano David Springett; o Prémio Camacho Costa ao filme “No Crepúsculo do Silêncio”, do realizador checo Josef Císarovsk. Os filmes “Esta Água que vos deixo”, do senense João Tilly, e “Outros Mundos”, do realizador eslovaco Marko Skop, receberam Menções Honrosas.
O Júri da Juventude, constituído por 14 jovens, dos quais se destacam os actores Pedro Górgia e Rita Nunes e a fadista Cátia Garcia, galardoaram com o Grande Prémio da Juventude o filme “Na Pele Deles” (Dans Leurs Peau), de Malherbe Arnaud. Foi ainda atribuído o Prémio “Filme de Animação” ao filme “A Minha Vida aos 40 (My Life at 40), de Laurie Hill.
O Júri Especial “Cine’Eco em Movimento” do qual fizeram parte várias personalidades ligadas a entidades que acolhem extensões do Festival ao longo do ano, nomeadamente dos Açores, Madeira, Aveiro, Alentejo e Algarve, atribuiu Menções Honrosas aos filmes “Fronteiras do Campo”, de Cláudia Rodrigues, Pedro Gancho e Francisca Veiga, e “Carpe Diem”, de Sérgio Cannella. A cerimónia de encerramento do Cine'Eco, que decorreu no Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura, contou ainda com o concerto de Rão Kyao, “Porto Alto”.
O filme foi premiado com o Grande Prémio do Ambiente, patrocinado pela Câmara Municipal de Seia, no valor de 3.500€, recebendo também a campânula de ouro, e com o Prémio de “Intervenção”, atribuído pelo Júri da Juventude. Tem como ponto de partida e referência uma entrevista com o geógrafo Milton Santos, deixando-nos com um pensamento sobre a globalização, necessária e desejada. Aborda as distorções impostas aos países pobres que pagam injustamente pelo crescimento da economia dos países ricos e as consequências provenientes dessa lógica do capital, que amplia as diferenças, ao invés de redistribuir as riquezas.
O Prémio da Lusofonia, a que corresponde um montante de 2.500€ e a campânula de ouro, foi atribuído ao filme “Grande Hotel”, da realizadora da RTP, Anabela De Saint. O filme retrata a inauguração de um Hotel de luxo em Moçambique, criado em 1955. O documentário descreve a história trágica deste hotel, que aspirava ser o maior de África, edifício emblemático da cidade da Beira.
O Júri Internacional que compôs este festival, presidido pelo meteorologista Anthimio de Azevedo e constituído pela actriz Rita Ribeiro, o escritor Fernando Dacosta, o realizador brasileiro João Batista de Andrade, o realizador Francês Alain Marie, os directores dos festivais de cinema de Washington e Sarajevo Annie Kaempfer e Ibrahim Spahic, respectivamente, entre outros, atribuiu ainda o Prémio “Educação Ambiental” ao filme “os Campos de Deméter”, do realizador Knut Krzywinski, filme também destacado pelo Júri Especial com o Prémio Especial; o Prémio “Água” ao filme “Yandabad” do realizador espanhol Mariano Agudo; o Prémio “Valorização de resíduos” ao filme “Da Terra das Lágrimas Amargas”, do realizador japonês Tomoko Kana; o Prémio “Vida Natural” ao filme “Mongólia Selvagem” do realizador australiano Sleina Leger; o Prémio “Polis” ao filme “Portugal – Retrato Social 1” de Joana Pontes; o Prémio “Antropologia Ambiental” ao filme “O Tigre e o Monge” do realizador austríaco Harald Pokieser; o Prémio “Vídeo Não Profissional” ao filme “Os Detectives da Água” do realizador canadiano David Springett; o Prémio Camacho Costa ao filme “No Crepúsculo do Silêncio”, do realizador checo Josef Císarovsk. Os filmes “Esta Água que vos deixo”, do senense João Tilly, e “Outros Mundos”, do realizador eslovaco Marko Skop, receberam Menções Honrosas.
O Júri da Juventude, constituído por 14 jovens, dos quais se destacam os actores Pedro Górgia e Rita Nunes e a fadista Cátia Garcia, galardoaram com o Grande Prémio da Juventude o filme “Na Pele Deles” (Dans Leurs Peau), de Malherbe Arnaud. Foi ainda atribuído o Prémio “Filme de Animação” ao filme “A Minha Vida aos 40 (My Life at 40), de Laurie Hill.
O Júri Especial “Cine’Eco em Movimento” do qual fizeram parte várias personalidades ligadas a entidades que acolhem extensões do Festival ao longo do ano, nomeadamente dos Açores, Madeira, Aveiro, Alentejo e Algarve, atribuiu Menções Honrosas aos filmes “Fronteiras do Campo”, de Cláudia Rodrigues, Pedro Gancho e Francisca Veiga, e “Carpe Diem”, de Sérgio Cannella. A cerimónia de encerramento do Cine'Eco, que decorreu no Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura, contou ainda com o concerto de Rão Kyao, “Porto Alto”.
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