sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

"Vila de Frades" - Serões do Alentejo




“Vila de Frades”

Serões do Alentejo


Cantiga
Um sangue rubro dessa sua cor
O seu perfume no seu paladar
Canta o Alentejo os seus sabores
Esse desejo de saber cantar

Refrão
Vila de Frades já não tem abades
Mas tem adegas que são catedrais
Os seus palhetes são brilharetes
São de beber e chorar por mais
Cantiga
São de beber e chorar por mais
Nossas gargantas são o seu caminho
Cantam os melros cantam os pardais
Cantamos nós à festa do vinho
refrão
Vila de Frades já não tem abades
Mas tem adegas que são catedrais
Os seus palhetes são brilharetes
São de beber e chorar por mais
Cantiga
Pacata pura sem grandes alardes
Também outrora tomada à moirana
Branca e singela é Vila de Frades
Nesta planície linda alentejana

Refrão
Vila de Frades já não tem abades
Mas tem adegas que são catedrais
Os seus palhetes são brilharetes
São de beber e chorar por mais
Bis...

5 comentários:

Anónimo disse...

É sem duvida alguma o hino desta terra e estão de parabéns todos aqueles que tiveram a excelente ideia de conceber esta moda, que leva bem longe o nome desta Vila de boca em boca, um bem haja!!

Anónimo disse...

O tema VILA DE FRADES é do poeta e musico Joaquim Caeiro que muito tem feito pela musica e poesia do Alentejo.
A sua escrita e musica são de uma grande qualidade e a sua voz tem a magia da solenidade do Alentejo.É pena que não se possa ouvir mais mas é sabido que em casa de ferreiro espeto de pau...ele e o seu companheiro Cesar Salvado, correm o País inteiro e são dois enomes embaixadores do Alentejo.
Mas aqui no Alentejo poucas são as Entidades que se lembram desses talentosos Alentejanos que produzem espetaculos emocionantes de qualidade poetica e musical.

Zé Choi disse...

já muitas vezes cantei esta musica, que desconhecia, em casa de bons amigos meus. Belas noites em que não faltava nada, bons tempos...

Anónimo disse...

Tudo o que se disser deste "Hino"
a Vila de Frades e ao seu autor, Joaquim Caeiro, de quem tenho a honra de ser amigo, é pouco pelo que ele tem escrito sobre o Alentejo e o seu povo. Pelo facto de ALDEAGAR o citar aqui fica a minha admiração.

Apenas uma pequena correcção à primeira quadra de Vila de Frades:

NO SANGUE RUBRO DESSA SUA COR
NO SEU PERFUME, NO SEU PALADAR
TANTO ALENTEJO HÁ NO SEU SABOR
E ESTE DESEJO DE O SABER CANTAR

Cmpts.

Vitor Garcia

Anónimo disse...

É pena que a politica se misture com a cultura e envenene as relações livres daqueles que só querem dar espaço ao seu património e defender aquilo que é genuínamente Alentejano.
É uma tristeza ver o dinheiro que se gasta com as pimbalhadas lá das berças e a falta de apoio para mostrar os nossos Grupos que trazem a nossa tradição.
Os Serões do Alentejo são hoje só tres amigos, mas são ainda um Grupo
que encanta. Vi-os há pouco tempo na Camara da Amadora e chorei enquanto os ouvia...tem coisas novas lindas e sempre aquela rima a Alentejo...muito comovente. Bem hajam.
Cumprimento daqui ao Joaquim Caeiro que cada vez canta melhor e toca aquele bandolim de forma mágica. mágica