segunda-feira, 6 de junho de 2011

Segundas Sustentáveis

Desta vez vamos falar sobre a iluminação. Por ser um tema bastante importante, vamos dividi-lo em duas partes. Esta semana vamos aprender a diferença entre os tipos de lâmpadas existentes, mas antes devemos ter a noção que, efectivamente a luz faz parte da nossa vida e que representa cerca de 20% da electricidade que consumimos em casa.
Para conseguir uma boa iluminação, há que analisar as necessidades de luz de cada uma das zonas da casa, já que nem todos os espaços requerem a mesma luminosidade, nem durante o mesmo tempo, nem com a mesma intensidade. Torna-se fundamental esclarecer a ideia errada, mas muito comum, de associar a luz que uma lâmpada difunde com a quantidade de electricidade necessária para a produzir. Falamos assim de uma lâmpada de 60 a 100 watts como sinonimo de lâmpadas que produzem uma certa luminosidade, quando na realidade, o watt é uma medida de potência e a luz tem a sua própria unidade de medida: o lúmen.
Lâmpadas incandescentes:
São as mais comuns. A luz produz-se pela passagem da corrente eléctrica através de um filamento metálico com grande resistência. São as que apresentam maior consumo eléctrico, as mais baratas e as de menor duração (1 000 horas).
Lâmpadas de halogéneo:
Têm o mesmo princípio das primeiras. Caracterizam-se por uma maior duração e pela qualidade especial da luz. Existem lâmpadas de halogéneo que necessitam de um transformador. Os do tipo electrónico diminuem as perdas de energia, quando comparados com os tradicionais e o consumo final de electricidade (lâmpada + transformador) pode ser até 30% inferior ao das lâmpadas convencionais.
Lâmpadas florescentes tubulares:
Baseiam-se na emissão luminosa que alguns gases com flúor emitem quando submetidos a uma corrente eléctrica. A eficácia luminosa é assim muito maior do que no caso das lâmpadas incandescentes, pois neste processo produz-se menos calor e a electricidade destina-se, em maior proporção, à obtenção da própria luz. São mais caras do que as lâmpadas incandescentes, mas consomem até menos 80% de electricidade que estas para a mesma emissão luminosa e têm uma duração entre 8 a 10 vezes superior.
Lâmpadas de baixo consumo:
São pequenos tubos florescentes que têm sido progressivamente adaptados a vários tamanhos, formas e suportes (casquilhos) das lâmpadas a que estamos normalmente habituados. Por esta razão, as lâmpadas de baixo consumo são também conhecidas por compactas. São mais caras que as tradicionais, se bem que a sua poupança em electricidade permite amortizar um maior investimento muito antes de terminar o seu tempo de vida útil (entre 8 000 e 10 000 horas).
Duram oito vezes mais que as lâmpadas tradicionais e proporcionam a mesma luz poupando cerca de 80% de energia. Em locais onde o acender e apagar seja muito frequente, não é recomendável o uso deste tipo de lâmpadas, isto porque a sua vida será reduzida de forma significativa. (fonte: “Guia da Eficiência Energética” do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética)


Vale a pena reter estes números:
Lâmpadas incandescentes – duração 1 000 horas
Lâmpadas de baixo consumo – duração entre 8 000 a 10 000 horas

Ainda acha que não vale a pena trocar em sua casa as lâmpadas incandescentes que tem, por lâmpadas de baixo consumo?

Margarida Duarte

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