segunda-feira, 11 de julho de 2011

Segundas Sustentáveis

Depois de uma paragem forçada nestas duas últimas semanas, as “Segundas Sustentáveis” estão de volta e uma vez que muitos estão de férias e outros irão estar em breve, até ao final deste mês iremos abordar o automóvel, os seus consumos de energia em relação a ouros veículos e como poderemos tirar proveito, de forma inteligente e eficiente daquele que é o meio de transporte mais utilizado pelos portugueses quando se deslocam.

Existem grandes diferenças entre os diferentes meios de transporte no que se refere à energia despendida por viajante
km. Em viagens interurbanas, o carro consome por viajante
km quase 3 vezes mais que o autocarro. De uma forma geral, se quisermos saber qual o meio de transporte que consome mais energia poderíamos dizer que em primeiro lugar está o automóvel, depois o avião, o barco e finalmente o comboio.

O trânsito é hoje em dia o principal foco de ruído nas nossas cidades, um problema agravado pelo crescimento do mercado automóvel. O ruído para além de desagradável provoca efeitos negativos na saúde. 20% da população da União Europeia está exposta a níveis de ruído superiores a 65%, o limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde.

Na hora de comprar um carro, são muitos os factores que influenciam a nossa decisão: a marca, a potência, o tamanho, a segurança, … Para além das preferências pessoais é recomendável escolher um carro que se adapte às nossas necessidades. Por exemplo, para deslocações na cidade não é aconselhável um veiculo grande ou de elevada potência, visto que gasta e polui mais e as vantagens da condução não se aplicarem a meio urbano.

O Imposto sobre Veículos, criado em 2007, pretende penalizar os veículos mais poluente, alterar a importância da cilindrada no cálculo do imposto para dar mais relevo às emissões de CO2 e transferir parte da cobrança do imposto no momento da compra para um pagamento anual recorrente (pago todos os anos).

Assim, na altura de compra de um carro, o consumidor deverá conhecer a cilindrada, o valor de emissões de CO2 e, caso seja um diesel (gasóleo), saber se tem filtro de partículas.

(Fonte: “Guia da Eficiência Energética” do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética)

Margarida Duarte




arquitecta . gabinete técnico


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