domingo, 8 de dezembro de 2013

Amola-tesouras

Hoje, a meio da manhã, escuto um som familiar.
Saio para a rua e confirmo. É o amola-tesouras.
Por instantes vi-me noutro tempo, bem pequeno, na antiga Praça da República , a tal dos tabuleiros com calçada à Portuguesa e em que as noivas tinham de dar três voltas no dia do casamento, com a os comensais todos à frente e a Buzinar. Lembrou-me também o no nº 8 da Rua da Misericórdia onde morei durante uns tempos. 
Julgava que já não existia, mas este senhor desmente a minha teoria e abordado se o poderia fotografar não se fez rogado.

Dizem que, quando aparece, traz consigo chuva iminente.
(Mas hoje nem por isso... apenas frio... e dizem que vai arrefecer ainda mais?)



No final  após aceder e pousar, à sua maneira, para a foto, trocamos breves palavras, e em jeito de despedida pergunta-me: Então não há ai nada para amolar? 

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